XXV Cerimônia Tradicional e Encerramento do Ano: Os Novos Ciclos na Família Moy Lin Mah

Acesso ao Domínio Cham Kiu de
Luiz Lemos, Vitor Coutinho e Ligia Platero.

No começo do ano, tudo estava indo "conforme  os planos": em várias dimensões da vida eu me sentia realizado, e já tinha na minha mente várias projeções para 2020. Mas quando a pandemia começou eu vi todas essas projeções irem por água abaixo, como muitas outras pessoas também viram as suas próprias. 

E foi aí que eu pude começar a estar presente como eu queria estar desde o meu Baai Si (cerimônia de discipulado) para a minha Família Kung Fu e para minha Si Fu, a mestra senior Ursula Lima. Chegara a hora de eu me aprofundar na ‘dimensão Kung Fu’.

Última foto tirada no segundo Mogun da Família
Moy Lin Mah antes de desmontarmos o San Toi.

A partir disso eu pude experimentar, tanto em plataformas online quanto na prática presencial, um universo de possibilidades para mim que na minha rotina habitual eu não teria tempo (ou talvez disposição) de vivenciar. Esse momento de crise que foi grande parte desse ano me auxiliou a ver pessoas próximas a mim de dentro e de fora do Mo Lam por uma outra perspectiva e, embora às vezes com dificuldade, a aceitá-las como as pessoas que são, em suas várias dimensões e intensidades.

Eu e Assad, praticante do Núcleo Copacabana assim
como seus pais Aline e Fábio, exercitando o "soco à jato"
em uma aula do EMI (Educação Marcial Infantil).

Essas reflexões estiveram bem presentes na minha mente durante o mês de dezembro, quando tivemos a XXV Cerimônia Tradicional da Família Moy Lin Mah, em um formato mais adaptado para o momento que estamos e o nosso habitual encerramento do ano, dessa vez online. 

Durante a Cerimônia, estando pela primeira vez no papel de Orientador, consegui enxergar na minha fala e na fala das pessoas realizando seus acessos a consolidação de um novo ciclo meu como artista marcial, resultante das práticas coordenadas e assistidas, com o auxílio principalmente da minha Si Fu e da minha Si Jeh Fernanda Lima (Moy Fong Lam Daak). 

E no encerramento do ano, pude ouvir o compartilhamento de vários praticantes sobre suas crises individuais e também sobre suas evoluções a partir delas, deixando claro pra mim que não fui o único a perceber esses novos ciclos na vida.

Alguns dos participantes do nosso Encerramento do
Ano, onde também celebramos o aniversário do
nosso co-líder, Sing Sam Ricardo Lopes.

Dentro de uma Família Kung Fu, principalmente ao se tornar discípulo, é essencial que se experimente outros papéis e responsabilidades dentro da rotina do Mogun, e geralmente forças da vida (que muitas vezes não temos controle) acabam fazendo com que isso aconteça. 

Assim, ao ver uma porta de fechando, é importante buscar a sabedoria e a humildade para enxergar quais portas estarão se abrindo.

Assim relatou Vitor Barros "Moy Wai Hak Do" (梅维克多) , Sétimo

Discípulo de Mestra Sênior Ursula Lima "Moy Lin Mah" e membro

do Conselho de Discípulos da Família Moy Lin Mah  juntamente com 

Rodolpho Alcântara, Helena Carneiro, André Villarreal, Angela Carvalho, Fernanda Lima, Heitor Furtado e Marcus Souza.

Saiba mais em www.mykungfu.com.br